Relato do Padre Jack sobre o EMM no Brasil

Padre Jack e o EMM no Brasil: Um sonho que virou história

 

Eu, Padre Jack, vivi meu FDS em Long Island, Estado de Nova Iorque, no ano de 1971.

Após 10 anos de serviço no Mato Grosso e como vigário na Paróquia Nossa Senhora do Pilar, na cidade de Antonina fui em férias para os Estados Unidos e recebi o convite para conhecer esta experiência.

No inicio não demonstrei qualquer interesse e só aceitei participar porque os casais pagaram minha inscrição.

Fiquei encantado com o FDS imediatamente pensei que deveria levar para as famílias do Brasil.

No ano seguinte, 1972, minha mãe que estava com 67 anos adoeceu. Foi um problema no coração e faleceu no mesmo de agosto.

Durante o período em que esteve doente eu fui liberado dos trabalhos pastorais no Brasil para acompanhá-la e aproveite a oportunidade para vivenciar o meu FDS Profundo a convite do Carlos (Chuck) Gallagher, que conhecia o Pe. Gabriel Garcia Calvo, idealizador desta experiência.

Compartilhei com ele sobre meu sonho de implantar o Encontro Matrimonial no Brasil e sutilmente ele respondeu que eu deveria prestar 1 ano de serviço ao Encontro de Nova Iorque antes de realizar meu sonho.

Neste momento experimentei sentimentos de angústia e preocupação. A situação gerou um conflito dentro de mim. Não podia deixar minha paróquia por 1 ano. O que meus superiores redentoristas iriam pensar a meu respeito? Será que o Jack está passando por uma crise vocacional? Foi fogo trabalhar meus sentimentos e necessidades. Orações, 10 e 10 e várias cartas entre mim e meus superiores de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, até que decidi entregar minha função na paróquia, sem esperanças de receber a função de vigário no futuro.

AMAR É UMA DECISÃO – Durante este período envolto em dúvidas e inseguranças eu consegui fazer uma reflexão sobre as maravilhas que o EM trouxe para mim pessoalmente. Passei a admitir que antes do FDS eu era uma pessoa fechada em meus sentimentos. Era um bom confessor. Rezava bem as missas, mas me apavorava nos momentos das pregações. No Encontro Comigo descobri que minha personalidade espontânea trazia uma característica que me assemelhava a São Lucas. Assisti um filme chamado COOL HANDS LUKE (mãos que não tremiam), as com o evangelista, por dentro eu experimentava medo. Isso levava a me julgar severamente como falta de inteligência. Estes exageros já eram visíveis em mim nos tempos de seminário, pois eu não me achava digno para avançar para o planalto do sacerdócio.

Após o FDS fui aprendendo a julgar-me com menos severidade. Aí começou minha luta para eliminar o medo de pregar em público. Passei a me olhar mais como pessoa humana e menos como aquele padre trancado no próprio castelo e isolado dos meus paroquianos.

Entre 1972 e 1973 participei como sacerdote equipe em 32 Fins de Semana. No final do ano ainda não havia encontrado nenhum casal que pudesse vir comigo ao Brasil para iniciar os FDS’s.

Viajei a Kansas City, para o velório de um sacerdote. Ali conheci o Dr. Antonio Sandoval que fez parte da equipe de pesquisa do Dr. Jonas Salk, físico, descobridor da vacina contra a poliomelite. A esposa do Dr. Antonio Sandoval era doutora em microbiologia. Ele recém ordenado diácono e ambos lecionavam na Universidade Missouri em Kansas City. Aceitaram o meu convite para virem ao Brasil e iniciar o movimento. Mas de uma hora para outra os planos mudaram. Por motivo desconhecido eles precisaram ir para Belize, implantar o Encontro lá. Eu continuei sonhando sozinho.

Tempos depois eu conheci outro casal: Sr. Dick e Sra. Heddy Long. Ele americano, professor de matemática e ela filipina. Tinham duas filhas de 3 e 5 anos. Compartilhavam comigo que tinham planos de sair dos Estados Unidos e haviam recebido 5 propostas para lecionar em vários países. O Brasil não estava nesta lista.

Quando relatei meus sonhos, Dick exclamou: “Pena que não nos conhecemos mais cedo”. Eu perguntei: “se pifarem estas ofertas, aceitariam uma colocação no Brasil”. Dick respondeu: “Sim! Mas isso não acontecerá.

Uma por uma, as ofertas pifaram. Até que na quinta “pifada”, a empresa que coordenava as colocações falou que havia uma sexta opção. Era um pedido vindo do Brasil solicitando um professor de matemática para a cidade de Campinas, numa escola americana.

Ali iniciou-se o lançamento das primeiras SEMENTES DE ESPERANÇA em terras brasileiras!

Dick e Heddy recrutaram 12 casais brasileiros de Campinas para o 1º. FDS do Brasil, no ano de 1973 em Itaici. O vigor missionário trouxe também o casal equipe John e Kathy La Murte, americanos de Nova Iorque. Os participantes entendiam mais ou menos o inglês.

No mesmo ano, também em Itaici aconteceu o segundo FDS com 13 casais e contou com a participação de 5 engenheiros de Curitiba.

Estes se empenharam no recrutamento e em 1974 aconteceu o 3º. FDS no Colégio Santa Maria, em Curitiba, com a participação de casais e sacerdotes de Curitiba, Londrina e Belo Horizonte.

O 4º. FDS (último em inglês) aconteceu em 1976 em Londrina.

O 5º. FDS (primeiro em espanhol), 1975 em Londrina, com primeiro casal equipe brasileiro Acácio e Welma, Os Queirogas da Bolívia e os Asas (Angel e Conchita) do México.

O 6º. FDS (espanhol), 1976 em Londrina.

O 7º. FDS (1º. em Português), 1976 em Ponta Grossa. Qual foi a Equipe?

 

Quem foram Humberto e Arlete? Eram de Ponta Grossa?

 

1º. FDS Profundo – Pe. Camacho (Chile). Foi em 1976 ou 1977? Quem foi o casal da Equipe?

 

EQUIPES SERVIDORAS

1º. FDS – Itaici/SP – Pe. Jack, os Longs (Dick e Heddy)  y os La Murte (John e Kathy)

2º. FDS – Itaici/SP – Pe. Jack, os Longs (Dick e Heddy) y os La Murte (John e Kathy)

3º. FDS – Curitiba/PR – Pe. Jack, os Longs (Dick e Heddy)  y os Lyons ()

4º. FDS – Londrina/PR – Pe. Jack, os Longs (Dick e Heddy)  y os Lyons ()

5º. FDS – Londrina/PR – Pe. Jack, Acácio e Welma, os Asas (Angel y Conchita), do México y os Queirogas da Bolívia.

 

Manolo e Lucy Razuri – Austin – Texas – Vieram 2 vezes por conta própria para darem FDS em Ponta Grossa;

Raul e Dora Gonzáles – Vieram 2 vezes a Ponta Grossa. Raul era Juiz da Suprema Corte do Texas

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