O nosso é um tempo privilegiado, em relação a todos os que nos precederam. Mas nós não estávamos (e ainda não estamos) preparados para ele.
Vivemos todos os dias, situações como aquele padre que chegando a uma paróquia, descobre no depósito de materiais, um mimeógrafo a tinta, novinho, o leva para a Secretaria e manda que a secretária prepare os estênceis, instale e faça cópias de folhas de cântico. A pobre moça acaba pedindo demissão pois se considera incapaz de trabalhar com aquele padre, uma vez que não entende o trabalho que está sendo exigido dela. FALAMOS E NINGUÉM NOS ENTENDE! E SE AFASTAM! Isso mostra que há coisas na Igreja que já não dizem nada a ninguém!
Em 1992 na Conferência do CELAM em Santo Domingo, a Igreja já chamava nossa atenção, para a inculturação. Dom Luciano Mendes de Almeida, usou a expressão “temos que ser uma Igreja em saída” pela primeira vez. Mas isto ficou esquecido.
Em relação à Ideologia de gênero, toda a nossa postura tem sido de “demonizar”, fazer manifestações até violentas, contra aqueles que a defendem, contra parlamentares que aprovam projetos de lei que a favorecem. Com isto estamos apenas perdendo interlocutores, afastando pessoas. Esta é uma postura cômoda, mas não é a solução. É preciso enfrentar o maior desafio da atualidade que é evangelizar a sexualidade. Trata-se de um problema antropológico muito grave no mundo ocidental.
Quando se fala de sexualidade, surgem os espinhos. Enquanto tentamos “explicar como funciona o mimeógrafo”, a sociedade já avançou na discussão, e nós ficamos para trás, pois nos tornamos pessoas insensíveis e incapazes de reconhecer que existe diversidade.
No campo da sexualidade, nenhum de nós pode se considerar “resolvido”, como se estivesse completamente seguro de si mesmo. Todos temos nossos medos e inseguranças, nossas dúvidas, nossa parcela de discriminação. Quem não se torna sensível, aberto ao outro, não é capaz de entender o que significa “Igreja em saída”.
Nos anos 1960, um casal de filósofos – Jean Paul Sartre e Simone de Bouvoir – fez muito sucesso na França, pregando o niilismo. Na mesma época, um outro casal também na França – Jacques e Raíssa Maritan – pregou a esperança, através do humanismo, chamando a atenção para a necessidade de sermos, como cristãos, sensíveis ao outro.
O que é ser sensível? Uma parábola nos ajuda a entender: Certa mulher cega, sentava-se em determinado ponto de uma calçada, numa rua muito movimentada. Segurava um cartaz, já meio carcomido e sujo, pelo uso, com os dizeres: SOU CEGA – AJUDE-ME. Apesar de muitas pessoas passarem por ela, voltava pra casa com poucas moedas. Quase ninguém prestava atenção. Um dia, um jovem publicitário passou por ali, leu o cartaz e o substituiu por outro: É PRIMAVERA – NÃO POSSO VER AS FLORES!
Sensibilidade é isto! É penetrar no mundo do outro para sentir sua dor e ajudá-lo. Em nossa sociedade hoje, temos muita gente que pede o mesmo: ME AJUDE, POIS SOU CEGO!
Convido a todos a ler a encíclica Amoris Laetitiae, principalmente os parágrafos 48 a 56. O papa Francisco nos faz um apelo contundente: “Temos que mudar, até sem medir as consequências”. Precisamos ser como aquele publicitário que mudou a frase para “É primavera, não posso ver as flores”. Sem sensibilidade, estamos perdendo a pessoa em toda a sua integralidade. Colocamos muitos obstáculos no relacionamento com os outros, em vez de priorizarmos a inclusão.
Observa-se uma tendência preocupante na Igreja – muitos movimentos montam de tudo, esquemas de retiro, reuniões de oração, celebrações, que fazem chorar, que exploram a emoção, mas são insensíveis. Na verdade, desmontam a dignidade da pessoa. São movimentos que desenvolvem uma Eclesiologia operacional. Criam a ideia de que a pessoa se torna digna, somente à medida que seu entorno desenvolve seu crescimento. Por isto a necessidade de frequentar determinados ambientes, de fazer parte de uma panelinha.
Esquecem que a nossa dignidade provém da nossa semelhança com o Criador. Como nos diz o filósofo John Us von Balthasar “a alegria do encontro com o outro me faz descobrir a liberdade, a realidade em mim mesmo”. É a proximidade, que nos ajuda a sermos sensíveis. Mas há muita gente distanciada e se tornando cada vez mais distante.
Nas parolimpíadas no Rio, um fato não foi muito divulgado, mas é ilustrativo. Um grupo de atletas, começou uma corrida. Em certo momento, aquele que ia à frente de todos, caiu, bateu o nariz que começou a sangrar. O atleta que vinha atrás, em vez de continuar a correr, parou, tirou a camisa e a aplicou no ferimento. Os outros que vinham atrás também pararam. Em seguida todos deram as mãos e continuaram a correr chegando todos juntos, felizes.
Não podemos nos distanciar do outro, porque é homossexual, considerando-o como possuído do demônio.
Como Igreja, precisamos refletir sobre onde as pessoas descobrem a própria dignidade. Quais são os nossos interesses? O que nos motiva a agir? A nossa dignidade vem do que há de mais profundo que é nossa criação à semelhança com Deus. Muitos movimentos estão preocupados com muitas coisas, menos com a santificação da pessoa.
Dizem os biógrafos, que o papa Paulo VI morreu amargurado pois viu que ninguém entendeu o que ele escreveu na encíclica Humanae Vitae. Quando se começou a falar em fertilização artificial, a Igreja perguntava: “O que será feito com os embriões congelados”? A resposta da indústria foi: “Quando chegar a hora se decidirá”. Pois bem, hoje já somam milhares e qual a destinação? A indústria de cosméticos! Embriões humanos transformados em creme de beleza!
Afinal o que nos move a amar alguém?
Quais são os nossos interesses? Como Igreja, somos chamados a revisitar nossa Antropologia Cristã. A humanidade está sempre em construção, mas não podemos esquecer nossa origem, de onde provém nossa dignidade. Nossa dignidade é uma realidade profunda e advém de semelhança com Deus, da alegria no encontro com o Outro. Encontrar-se com o outro nos torna livres
O pensamento de Maritan é importante porque já advertia: “Ou o Humanismo é integral ou não é Humanismo. Para falar a uma pessoa, precisamos considerá-la humana”! Que tipo de pessoa tenho à minha frente? A maior dificuldade nossa em relação à evangelização da sexualidade, é reconhecer que o que mexe com minha realidade humana, é aquilo que eu sou, e não o que os outros pensam que eu seja”. Estamos diante de um conflito muito sério – ao falarmos de sexualidade, não falamos de pessoa, mas de indivíduo. Não consideramos o outro como pessoa integral.
Tramita no Congresso uma PEC, a qual afirma que todos têm a liberdade de escolher se quer ser homem ou mulher. O “nome social”, é isto. Pode-se escolher ser conhecido como homem ou como mulher.
A gametogênesis afirma que não existem cromossomas híbridos. Não existem cromossomas “evoluindo” para se tornar “XX” ou “XY”. Ninguém nasce “híbrido”, homem-mulher, podendo escolher o que deseja ser, ao longo da vida. Em muitos países da Europa, isto já é ponto pacífico, plenamente aceito. Nos aeroportos já se veem sanitários para o “terceiro sexo”.
Jacques e Raíssa, nos mostraram que existe uma diferença entre antropocentrismo e humanismo.
Observa-se hoje, uma tendência ao narcisismo exagerado, que leva ao individualismo. E isto está acabando com a pessoa. “Sou o melhor; não temos problemas em casa; sou mais inteligente”, a campainha da imperfeição toca em todas as famílias.
No livro “Verdade e Significado da Sexualidade Humana”, Maritan, apresenta três fases no desenvolvimento do Humanismo: 1ª fase: Século XVI-XVII = naturalismo cristão x evolucionismo racional (Descartes, Pascal); Século XVIII-XIX = combate-se a ideia de Deus, como libertação total de qualquer domínio (Hegel); Século XX-XXI = holismo e superego, contra a Lei Natural.
Todas essas concepções vêm acompanhadas de cada vez maior destruição da natureza. Fica bem claro o que o papa Francisco nos diz na Laudato Sii – “Uma terra que não é amada, é castigada”!
O que é a Lei Natural? É uma ordem ou disposição da natureza humana, que pode ser descoberta pela razão humana e, segundo a qual, deve agir sobre a vontade humana em consonância com os fins essenciais e necessários ao ser humano. É sua norma de funcionamento.
O homem é dotado de inteligência e capacidade de determinar suas finalidades. É uma periferia existencial radical. Qual o drama da Lei Natural? É que dessa Lei Natural, emerge a intimidade, uma relação de amizade profunda. Não é o individualismo. A individualização está acabando com muitas coisas na Igreja. É necessário resgatar a espiritualidade pessoal, para dar valor à sua personalidade. A individualidade é o polo material da pessoa. A personalidade é o polo espiritual, sua grandeza, seu ser mais íntimo. A pessoa, jamais fará parte do determinismo universal.
2ª PARTE
Como cristãos, como Igreja, não podemos ficar insensíveis, paralisados.
Afinal o que é Ideologia de Gênero? Este assunto entrou na mesa de todos os brasileiros, mas em muitos países este assunto é pacífico. No Canadá, não se discute mais, já se considera um assunto resolvido. Nós Igreja perdemos muito espaço de discussão na sociedade e não podemos recuperar. Em 3 anos já será assunto fora de pauta, e poderemos ficar dizendo “era muito mais forte do que nós, não pudemos fazer nada”.
A Ideologia de Gênero, na verdade é uma agenda de dominação, com 6 capítulos bem estruturados. Não é, portanto, com cartazes ou gente gritando que vamos vencer. Temos que procurar falar principalmente com aqueles que não nos aceitam. É mais fácil fazer festa comemorando a vitória do Corintians, do que conseguir um número expressivo de pessoas manifestando-se pela vida.
Não é mais a Ideologia de Gênero que importa, mas o sexismo. Isto já é uma realidade. O exagero do sexo por toda a parte. No sexismo está a erotização. E a erotização está entrando em nossas vidas através da pornografia on line. Melhor chamar de dependência pornográfica on line. Não se trata de uma guerra de sexos, mas a desconstrução da verdadeira sexualidade. É a sociedade perdendo seu ritmo. A pornografia on line não tem fim. Se você compra e lê uma revista pornográfica, termina de folhear as páginas, acabou. A pornografia on line continua, mesmo que você não esteja mais diante do computador, pois a pornografia continua sendo veiculada, 24 horas, compartilhada infinitamente.
Quem está acessando essa pornografia? Crianças. Temos aí uma sociedade que está perdendo sua identidade. Existe um acesso maciço de pornografia, mas nenhuma orientação à sexualidade.
No passado, nossos pais foram omissos quanto à formação para a sexualidade. Mas, em muitas famílias, a espontaneidade permitiu que, apesar de tudo, as pessoas tivessem possibilidade de desenvolver sua sexualidade de forma sadia.
O lugar por excelência para a formação para a sexualidade, continua sendo a família. Hoje se observa a tendência a terceirizar tudo, até mesmo a formação para a sexualidade – os pais precisam trabalhar, e então entregam os filhos às creches, às escolas, a empregadas. Quando isto não é possível por motivos financeiros, entregam aos avós. Terceiriza-se desse modo, a formação afetiva dos filhos.
O teólogo Hanz Kung, escreveu um livro provocador, intitulado “Fora da Igreja não Há Salvação, E Dentro”?
Se não entrarmos seriamente na evangelização da sexualidade, dirão que “isto é coisa de padres”. Talvez por falta de abordagem séria ou insegurança, observa-se que alguns movimentos de Igreja estão voltando ao puritanismo do século XVI.
Hoje é muito comum jovens namorados viajarem juntos, hospedarem-se no mesmo quarto de hotel, como se fossem casados. Esquecem-se que, do período de namoro a intimidade sexual não faz parte!
Muitas pessoas atacam a Rede Globo por apresentar novelas onde essa intimidade sexual, onde a infidelidade é incentivada. Por que ninguém diz nada sobre as redes sociais? E a grande facilitadora da infidelidade hoje, são as redes sociais. Temos hoje a “infidelidade virtual”. Conversa-se, marcam-se encontros, trocam-se fotos, vídeos pornográficos pelas redes sociais. A grande disseminação da pedofilia se dá pelas redes sociais.
É necessário rever as nossas finalidades; o que pretendemos participando da Pastoral Familiar, se aprovamos o uso de conceptivos, se praticamos aborto? Como nos diz o papa Francisco na Amoris Laetitiae “ou a Pastoral Familiar muda, ou não mudamos nada”.
Vivemos hoje uma urgência existencial. A jornalista … no editorial do jornal Folha de São Paulo (?) desta semana, fez uma observação muito séria: Por que a novela “A Força do Querer”, chamou tanto a atenção? Por que chocou tanto? Não é porque se falou de homossexualismo, mas porque jogou na cara da sociedade hipócrita, um fato hoje muito corriqueiro – pessoas, filhos que são discriminados em sua própria casa, em sua própria família, devido à sua sexualidade. Se no passado as famílias escondiam os filhos com deficiências, com síndrome de Down, hoje muitas famílias escondem os filhos homossexuais.
Procura-se passar a ideia de que a heteronormatividade foi imposta pela Igreja e que, portanto, ela faça disto o que quiser agora.
Não estamos mais lidando com pessoas, mas com currículos.
Precisamos nos espelhar na passagem de Jo 5,1-9, a cura de um paralítico na piscina de Betesda. A palavra Betesda, significa “casa da misericórdia”. É lá que Jesus demonstra sua sensibilidade e misericórdia, olhando para um homem que há 38 anos estava prostrado. O diálogo entre Jesus e aquele homem, é muito profundo: “Queres ficar curado? Senhor, não tenho ninguém (…)” O mais triste para uma pessoa é “não ter ninguém”, sentir-se sozinho, mesmo cercado de gente. A atitude de Jesus restabelece a Lei Natural > minha finalidade em estar, vir aqui é ser pessoa. Não é o mesmo que ser indivíduo.
Observa-se hoje uma polarização, uma fixação da pessoa na matéria. Toda propaganda procura induzir a comprar, e o apelo é – compre-me e você será …!
Maritan chocou a Igreja na época, quando disse que “a fé também se polariza”. E o papa Bento XVI, na época Prefeito da Congregação para a Difusão da Fé, disse: “a fé não é individualizada. Que tipo de Igreja somos? O pão que comemos sobre o altar, deverá ser partilhado com os pobres”.
Contra a filosofia apresentada por Kant, Maritan afirma que a pessoa jamais fará parte da engrenagem do determinismo universal.
A Ideologia de Gênero entrou e não vai sair. Antes de tudo, procura-se incutir a ideia de que “isto é normal”. Não, não é normal, não é cultural.
Na natureza temos três limites intransponíveis: o limite genético, o limite formativo e o limite pessoal.
Na luta pela conscientização, estamos perdendo os adolescentes. É preciso nos conscientizarmos de que quando um adolescente diz “larga do meu pé”, ele está querendo dizer “segura na minha mão”. Os filhos adolescentes estão precisando de mais presença dos pais.
Muitas pessoas atribuem a Marx e Engels, a criação da Ideologia de Gênero. É preciso cautela, pois quem criou este termo, foi Lewis Harry Morgan. Marx e Engels traduziram os tratados de Morgan, e afirmaram que para se conseguir êxito com a revolução era necessário, em primeiro lugar, acabar com a família, com a religião e dominar a educação. Uma grande impulsionadora dessa ideologia foi Kate Millett, que criou o movimento feminista ocidental. Defendia que a pessoa tem o direito de explorar o prazer sexual e a criança pode iniciar-se sexualmente quando desejar.
Fala-se muito na Ideologia de Gênero. Antes de tudo, é preciso ter presente que a Ideologia de Gênero é uma agenda, pautada num sistema, num pensamento, numa maneira de ser, tornando-se realidade na sociedade através de uma forma de agir e um jeito de viver. É um plano de implantação de poder dominador, e não apenas uma filosofia ou propagação de ideias sobre sexualidade, focado em três aspectos: Família; Pessoa; Formação Escolar.
Suas fases de implantação são: difusão das ideias marxistas; desenvolvimento do feminismo ou machismo; discursos centrados na biologia e bioética; desenvolvimento de um plano educativo; eliminação da identidade > nem homem nem mulher.
As fases mais evidentes atualmente, são a eliminação da identidade de pessoa, pois a pessoa é constituída pela integral maneira de expressar sua intimidade, e a eliminação das relações, pois quando a pessoa não tem mais relações, nem vínculos, ela deixa de existir para os outros. Sem vínculos não há família. Uma pessoa sem família, no anonimato, está vulnerável e deixa de ser pessoa, apenas indivíduo. A utilização do outro, seja adulto ou criança, como objeto, para fragilizar e dominar. Por isto a pedofilia, a permissividade de relação sexual com crianças em qualquer idade, o turismo sexual, o tráfico de adolescentes para a prostituição. A intenção é eliminar a pessoa como criatura. E eliminando-se a criatura, logo elimina-se o criador. Se as pessoas tiverem ligações, elas são fortes. Se forem fortes, não se deixam dominar.
Quais os tipos de família que estão surgindo no Brasil, a partir desses dois pontos da agenda da Ideologia de Gênero? > Família Pensão = cada um faz o que quer; Família Mosaico = meus + teus filhos; Família Terceirizada.
Recomenda-se a assistir o filme “Infidelidade”. Nesta película se pode ter uma ideia do que acontece numa família quando se perde a coisa mais preciosa > a intimidade. Deixam de existir relacionamentos livres entre as pessoas.
A Ideologia de Gênero corrompeu a família hoje, porque não temos mais a base que é a intimidade. O hedonismo tomou conta e com isto o poder dominador se instalou nos cônjuges (eu sou livre, faço o que quero).
O sentimento que brota nos filhos é o de falta de amparo. A vulnerabilidade dos adolescentes se expressa no libertinismo (eu sou livre). Pode-se até observar um certo relacionamento com Deus (baseado em sentimentalismo com muito choro e intimismo), mas nenhum relacionamento com o outro.
A raiz de tudo, está nesta sociedade hedonista, sexista.
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PROPOSTAS PARA SUPERAÇÃO:
- RESGATAR A ANTROPOLOGIA CRISTÃ, recolocando a pessoa com sua dignidade de filho de Deus, na família cristã, resgatando a dignidade das pessoas e combatendo o hedonismo e o sexismo.
- UMA NOVA PASTORAL FAMILIAR E NÃO SÓ DE CASAIS, onde os filhos tenham lugar privilegiado, criando-se assim uma verdadeira Igreja doméstica.
- PREPARAÇÃO MAIS CUIDADOSA PARA O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO.
- FORTALECER O RELACIONAMENTO ENTRE NÓS.
Há esperança de um novo cristianismo, um cristianismo aguerrido, onde seremos poucos, mas seremos fortes. Não sejamos meros expectadores, temos que reestabelecer as pontes entre nós.
PERGUNTAS:
- Quem estaria por trás dessa agenda? Hipóteses = as maiores indústrias farmacêuticas e de cosméticos; a ONU tem colaborado muito com a difusão de ideias da Ideologia de Gênero.
- O que querem? Hipótese = O neomarxismo que é sustentado pelas multinacionais.
FONTES:
– LEWIS HARRY MORGAN; Consanguinity and Affinity of the Human Family,1871.
– ENGELS E MARX; A Família Só Trás Problemas, Dívidas, etc.
– ENGELS E MARX; O Estado Responsável pela Educação das Crianças.
– KATE MILLETT; Sexual Polites.
Padre José Rafael Solano Duran, é pároco na Paróquia São Vicente de Paulo, na Arquidiocese de Londrina-PR. Mestre e doutor em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e pós-doutorado em Teologia Moral e Familiar pelo Pontifício Instituto João Paulo II de Roma, Universidade Lateranense de Roma. Atua como consultor da CNBB Setor Vida e Família e como professor de Teologia Moral e Bioética na PUC-PR, campus Londrina. Seu livro mais recente é “Sensibilidade e Dignidade Humana – A Diversidade na Unidade”. Diversos vídeos de conferências e mensagens gravadas estão disponibilizados no YOUTUBE.
Colaboração para transcrição e adaptação por Pe. Serginho, Adrian e Karla de Adrian, Karla e Pe Serginho
Por ocasião da proferida na 44ª Assembleia do EMM no dia 18/11/17 em Ponta Grossa-PR